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VIDAS URGENTES:
o que pulsa
na educação
popular
pelo Brasil.
Nossa arma é a educação
A Rede Emancipa existe há quinze anos promovendo a educação popular nos sertões, quilombos, quebradas, ocupações, morros, várzeas, florestas, comunidades. Uma rede de lutas que já soma milhares de histórias, vozes, ancestralidades. Utopias coletivas concretas que unificam passado, presente e futuro. “Nossa arma é a educação”.
O projeto audiovisual “Vidas Urgentes” é uma pequena gota nesse oceano. Buscamos um pequeno prisma que projeta o olhar para a tragédia brasileira recente e, dela, para a força e beleza das sementes plantadas pela educação popular que resistiram ao mau tempo e insistem em florescer. Somos sementes de Marielle e de todas e todos que pisaram o chão que hoje nos serve de caminho.
No centenário de Paulo Freire, inspiração da luta pela educação em todo mundo, a Rede Emancipa pulsa por transformação. Esperança em tempos de barbárie.
Rede
Emancipa
Movimento Social de Educação Popular fundado em 2007. Inicialmente voltada para a organização de cursinhos pré-universitários, atua hoje em variadas frentes de atuação levando a educação popular para todos os lugares.
Cinemancipa
Coletivo de cineastas e educadores populares da Rede Emancipa comprometidos com a subversão e apropriação crítica das ferramentas e linguagens da realização audiovisual para a emancipação popular.
Fundação Rosa Luxemburgo
Instituição alemã sem fins lucrativos com escritório no Brasil. Tem como principais desafios promover a formação política e a crítica social.
Visitamos todas as
regiões do
Brasil.
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Inscritos no CINEMANCIPA
Territórios: Assentamentos, Quebradas e Quilombos em São Paulo, Itapevi, Rio de Janeiro, Belford Roxo, Porto Alegre, Guaíba, Pelotas, Brasília, Ceilândia, Santarém, Belém, São Luís, Santa Rita e Natal.
GALERIA
Depoimentos de quem está com a gente
"Não tem estudo que explique o que é tu sofrer o racismo, o que é tu passar pelo racismo."
Tirza Madeiros |
Pelotas/RS
“Eu acredito que um dia esse sonho se tornará realidade, a nossa existência. (…) a gente não ter que precisar lutar para viver, a gente começar a viver, a existir, é esse o meu desejo hoje, é a gente viver. Queria muito provar o gosto de “o que é existir? o que é viver?”, sem ter que estar resistindo ali todos os dias, acho que deve ser muito gostoso para quem desfruta disso, a gente ainda não desfruta, mas a gente tem um sonho de um dia desfrutar.”
Tállia Pereira |
São Luis/MA
“Eles incentivaram a gente a não se incomodar, a não ficar só na sala de aula. Por exemplo, nas manifestações que tinham,a gente ia pra rua também junto. E ali era uma extensão da sala de aula. Assim como a extensão que a gente tem, busca ter nas escolas indígenas, de não só ficar preso na sala de aula. Nas escolas indígenas, a gente vai pro rio, aprender como é pescar, aprender como é caçar, aprender como se prepara os remédios tradicionais, não é só a sala de aula, um giz um quadro, uma pessoa falando.”
Jonas Tapajós |
Belém/PA
“Pense numa mulher que tinha raiva do Emancipa era eu porque eu ficava sem meu filho todo sábado” (…) “Hoje eu falo com muito orgulho que eu tenho um filho universitário, tenho um filho coordenador da Rede Emancipa, isso é um orgulho para uma mãe. Eu gostaria muito que o mais velho seguisse o exemplo dele, o mais novo, que não tá mais aqui, tivesse tido a oportunidade de seguir ele. E quero muito que os outros membros da família venham e acompanhem e sigam porque tem que acreditar. O Danylo acreditou e é mérito dele tudo que ele alcançou.”
Cris Quirino |
São Paulo/SP
“Aquela oportunidade de você conseguir ter aula e você saber que aquela aula é específica para que você comece ter esperança de conseguir acessar a universidade. Isso pra gente é um sonho realizado. Isso pra mim é felicidade."
Tállia Pereira |
São Luis/MA
“Sem a Rede Emancipa eu talvez passaria na USP. Mas, eu não teria consciência do que isso significa. Do que significa uma pessoa que estudou a vida inteira em escola pública, de uma pessoa que a mãe foi diarista, que mora aqui, eu morava aqui, eram duas horas para chegar na USP. Com a Rede Emancipa eu me dei conta da importância, do que é uma pessoa como eu ocupar aquele espaço. De como aquilo é um direito e de como aquilo é nosso.”
Danylo Amilcar |
São Paulo/SP
“A gente faz uma roda e discute sobre o racismo, e eles discutem sobre o racismo, eles falam os problemas deles e eles falam as soluções pros problemas deles.”
Mike Ferreira |
Rio Grande do Norte/RN
“Se o cara não tem casa, ou se o cara tá brigando para ter casa, como é que ele vai se dedicar a estar no cursinho sábado o dia inteiro? Então, o que a gente fez foi levar o cursinho para dentro da ocupação. Fazer da ocupação ali, um espaço de biblioteca, de leitura, de debate, de discussão, isso fez com que o Emancipa fosse enxergando educação popular não só como algo que tinha a ver com acessar o conhecimento da universidade, mas tinha algo a ver com construir o conhecimento a partir da luta popular.”
Maurício Costa |
São Paulo/SP
“Hoje eu vou no Degase, já saiu jovem que ouviu minha palestra lá no Degase e hoje tá trabalhando, me manda mensagem: “Rafael, muito obrigado por ser uma luz numa escuridão, sabe? Mostrando que a gente pode alcançar nossos objetivos”.
Rafael de Almeida |
Rio de Janeiro/RJ
“Para mim, educação popular é a gente trocar nossos conhecimento de igual para igual. Não ter um conhecimento melhor ou pior que o outro. É, por exemplo, a história da minha avó ser um conhecimento.” (…) “A minha vida importa, a minha história importa.”
Raquel Vieira |
Brasília/DF
Quem ajudou a construir o projeto:
Thiago B. Mendonça
Diretor de Cinema e idealizador do CinEmancipa
Daniela Mussi
Professora da UFRJ. Fundadora e Coordenadora da Universidade Emancipa
Evelyn Sousa
Agente de Cultura e Produtora Executiva
Guilherme Prado
Fotógrafo, Editor e Entrevistador itinerante da Rede Emancipa
Danillo Prisco
Educador da Rede e Coordenador de projetos
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VIDAS URGENTES
Episodio 1
VIDAS URGENTES
Episódio 2
VIDAS URGENTES
Episódio 3
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